quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Vídeo Apresentado na Aula de Véspera ENEM 2013 - CSSG

Vídeo Apresentado na Aula de Véspera
ENEM 2013 - CSSG

terça-feira, 15 de outubro de 2013

A Independências das Treze Colônias Inglesas da América do Norte (EUA).

A Independências das Treze Colônias Inglesas da América do Norte (EUA).

terça-feira, 8 de outubro de 2013

História do Brasil - A Redemocratização Após a Ditadura Militar - Por Boris Fausto

História do Brasil - A Redemocratização Após a Ditadura Militar - Por Boris Fausto

História do Brasil - A Ditadura Militar - Por Boris Fausto

História do Brasil - A Ditadura Militar - Por Boris Fausto


domingo, 6 de outubro de 2013

A Revolução Industrial - Inglaterra - Século XVIII

O ILUMINISMO

O ILUMINISMO

         O século XVIII é também chamado de Século das Luzes. A origem de todo esse movimento de nome iluminismo começou na França. Esse termo iluminismo está relacionado com esclarecimento, porque os iluministas, os homens da sociedade do antigo regime viviam nas “trevas da ignorância”. Para os iluministas, o homem é produto do meio em que vive da sociedade e da educação.
         No antigo regime, a educação estava sob o controle da igreja. Isto não era bem visto pelos novos pensadores, os iluministas, pois para eles a igreja ensinava uma filosofia arcaica. Isto tornava a sociedade ignorante, fanática e submissa. Por isso a educação precisava ser mudada, a razão, ou melhor, a capacidade de pensar por si próprio, deveria ficar a frente na educação.
         Este século, mostrou uma nova maneira de pensar. O objetivo desses filósofos era a busca da felicidade. Eles eram contra a injustiça, intolerância religiosa e a concentração de privilégios nas mãos de poucos (ricos e poderosos).
         Para os iluministas a razão era importante para os estudos dos fenômenos naturais e sociais. De certa forma eles eram Deístas, ou seja, acreditavam em Deus, mas que este Deus agiria indiretamente nos homens, através das leis naturais. Com isso em mente, a própria pessoa pode descobrir-se dentro da razão.
         Na natureza as pessoas seriam boas, os problemas, as desigualdades sociais foram colocadas e provocadas pelo próprio homem, de acordo com a organização da sociedade. Para concertar essa situação teria de mudar totalmente a sociedade. Para estabelecer a garantia dos direitos naturais da pessoa, como a liberdade e a livre posse de bens.

O QUE O ILUMINISMO COMBATIA:
         A nova mentalidade burguesa, expressa pelos princípios iluministas, chocava-se com o Antigo Regime. Assim, o Iluminismo combatia:
O Absolutismo Monárquico: porque protegia a nobreza e mantinha seus privilégios. O absolutismo era considerado injusto por impedir a participação da burguesia nas decisões políticas, inviabilizando a realização de suas ideias;
O Mercantilismo: porque a intervenção do Estado na vida econômica era considerada prejudicial ao individualismo burguês, à livre iniciativa e ao desenvolvimento espontâneo do capitalismo;
A autonomia intelectual: defendia pelo individualismo e pelo racionalismo burguês. Assim, à burguesia não interessava apenas a religião. Ela desejava o avanço da ciência e das técnicas, que favoreciam aos transportes, as comunicações, a medicina, etc.

O QUE O ILUMINISMO DEFENDIA:
Segundo o sociólogo Lucien Goldman, os princípios do Iluminismo estão relacionados ao comércio, uma das principais atividades econômicas da burguesia. Assim, o Iluminismo defendia:
Igualdade: no comércio, isto é, no ato de compra e venda, todas as eventuais desigualdades sociais entre compradores e vendedores não tinham importância. Na compra e venda, o que importava era a igualdade jurídica dos participantes do ato comercial. Por isso, os iluministas defendiam que todos deveriam ser iguais perante a lei. Ninguém teria, então, privilégios de nascença, como os da nobreza. Entretanto, a igualdade jurídica não significava igualdade econômica. No plano econômico, a maioria dos iluministas acreditava que a desigualdade correspondia à ordem natural das coisas.
Tolerância religiosa ou filosófica: na realização do ato comercial, não importavam as convicções religiosas ou filosóficas dos participantes do negócio. Do ponto de vista econômico, a burguesia compreendeu que seria irracional excluir compradores ou vendedores em função de suas crenças ou convicções pessoais. Fosse mulçumano, judeu, cristão ou ateu, a capacidade econômica das pessoas definia-se pelo ter e não pelo ser.
Liberdade pessoal e social: a atividade comercial burguesa só poderia desenvolver-se numa economia de mercado, ou seja, era preciso que existisse o livre jogo da oferta e da procura. Por isso, a burguesia se opôs à escravidão humana e passou a defender uma sociedade livre. Afinal sem trabalhadores livres, que recebessem salários, não podia haver mercado comercial.
Propriedade privada: comércio só era possível entre os proprietários de bens ou de dinheiro. O proprietário podia comprar ou vender porque tinha o direito de usar e dispor livremente de seus bens. Assim, a burguesia defendia o direito à propriedade privada, que característica essencial da sociedade capitalista.

OS PENSADORES
         Estes pensadores eram divididos em duas classes: os filósofos, com mente voltada para os problemas políticos; e os economistas, que estavam voltados para o lado financeiro, com intenções de aumentar a riqueza da nação.
         Os representantes mais destacados dos filósofos foram: Charles de Secondat, Barão de Montesquieu; François Marie Arouet (Voltaire), Jean Jacques Rousseau e Denis Diderot.

MONTESQUIEU (1689-1755)
         Sua obra de destaque, Do Espírito das Leis, de 1748, defendia a separação e ao mesmo tempo a igualdade entre os poderes executivo, legislativo e judiciário. Além disso, publicou em 1721 As Cartas Persas, que usava do ridículo para certos costumes da sociedade europeia.

VOLTAIRE (1694- 1798)
         Não era partidário das ideias da igreja. Foi o mais destacado dos iluministas. Irônico e crítico mordaz, também foi um bom escritor. Com tantas críticas, Voltaire foi perseguido e, inúmeras vezes, mandado par o exílio. Publicou Cartas Inglesas, na Inglaterra, esta obra critica o Absolutismo e elogia a liberdade do país. Sua influência foi forte na época e espalhou-se por toda Europa, inclusive alguns governantes foram adeptos de suas ideias, como Catarina II da Rússia, e Frederico II da Prússia.

JEAN JACQUES ROUSSEAU (1712-1778)
         Esse italiano da cidade de Genebra, de vida simples, era contra o estilo de vida luxuoso e mundano. Ele fugiu diversas vezes por causa da perseguição às suas ideias. Uma de suas obras: Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens (1755). Nesta obra, ele defende a tese da bondade natural da pessoa, que é deturpada pela civilização. Ele também defende uma vida familiar simples, com uma sociedade baseada na justiça e igualdade. Outro texto famoso foi O Contrato Social, baseado na teoria da Vontade Geral, referida ao povo.

DENIS DIDEROT
         Este foi quem organizou a Enciclopédia, publicada em 1771/ 1772. Foi ajudado pelo matemático Jean Le Rond D’hembert e outros. Seu objetivo principal era a reunião do conhecimento em uma única publicação. É claro que uma obra que divulgava ideias iluministas era proibida.

         Os economistas defendiam uma economia que não deveria ser controlada pelo Estado. O Estado talvez só interferiria se fosse para garantir seu livre caminhar e o desenvolvimento da economia. Isso dá origem aos fisiocratas (do grego, governo da natureza).
         Suas ideias eram basicamente: as leis econômicas de um país eram como leis naturais que durariam para sempre e eram independentes da vontade do homem. Outra ideia base era que a economia deveria fluir livremente, sem interferência do Estado. Alguns economistas de destaque foram:
FRANÇOIS QUESNAY, médico na corte de Luís XV, foi colaborador da Enciclopédia, uma atividade de importância para ele era a agricultura.
VICENT GOURNAY, tinha ideias liberais para o comércio e a indústria. Sua frase consagrada foi: deixe fazer, deixe passar.
ADAM SMITH, aluno de Gournay, este escocês, foi um pouco diferente dos fisiocratas. Ele criou novas teses, o Liberalismo Econômico. Sua obra de destaque foi: A Riqueza das Nações, em 1766. Nesta obra ele enfatiza como verdadeira fonte de riqueza o trabalho livre, sem nenhuma intervenção exterior.

DEPOTISMO ESCLARECIDO
         Essas ideias iluministas influenciaram alguns governantes, que logo passaram a praticar essas teorias, mas com um tom soberano, ou seja, procuravam governar com a razão e com os interesses do povo, mas com um toque de absolutismo real.
         Essa união de princípios filosóficos e poder real deu origem ao Despotismo Esclarecido.
         Seus principais adeptos foram:
Frederico II da Prússia - discípulo de Voltaire - deu liberdade religiosa, investiu na educação para o ensino básico e na liberdade de expressão. Estimulou a economia, com medidas protecionistas, isto quer dizer, a Prússia permaneceu um estado feudal, com servos sujeitos aos seus senhores.
Na Rússia, Catarina II, teve contato com os iluministas franceses, entre eles, Voltaire. Também deu liberdade religiosa ao povo e fez mudanças de hábitos na alta sociedade. Claro que os servos tiveram prejuízos, pois o poder dos senhores aumentou, com direito até mesmo sobre a vida dos servos.
José II - na Áustria, ele aboliu a servidão no país, concedeu igualdade entre todos, até em sua administração imperial, deu liberdade de culto a todos.
Em Portugal, o Marquês de Pombal, fez importantes reformas baseadas no iluminismo. Houve mais desenvolvimento no país. A agricultura foi estimulada. A nobreza foi perseguida para fortalecer o poder real e os jesuítas foram ”incentivados” para não dizer, expulsos de Portugal.
O espanhol – Anistro Aranda - fez diversas reformas no comércio, na indústria e na sua administração. Onde criou os intendentes, que fortaleceram o poder real de Carlos III.

FONTES ADAPTADAS:
http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia026.asp

http://www.algosobre.com.br/historia/iluminismo-a-critica-ao-antigo-regime.html

domingo, 11 de agosto de 2013

Maias, Astecas e Incas.


Os Maias
      A sociedade maia vivia na região que hoje compreende o sul do México, a Guatemala e a Península de Yucatán. Os indícios apontam que por volta de 900 a.C. os maias já estavam estabelecidos ali.
      Politicamente, os maias se organizavam em cidades-Estado que se caracterizavam como centros religiosos. As cidades-Estado mais importantes eram Palenque, Tikal, e Copán. A base da economia era a agricultura, sobretudo do milho, considerado um alimento sagrado. As práticas, agrícolas eram rudimentares, com a utilização de instrumentos simples e da queimada para limpar o terreno.
      A parcela mais numerosa da população era formada por trabalhadores agrícolas, denominados de mazehualob. O governo era exercido por um monarca, que tinha vários auxiliares nas funções religiosas, administrativas e militares. A monarquia era hereditária e tinha caráter religioso.
      A religião era um traço marcante dessa sociedade. Os maias acreditavam que a vida era dirigida pelos deuses era representada por elementos naturais como o Sol, a chuva ou o vento, mas acreditam também em um deus criador do mundo, que chamavam de Hunab.
      Os maias usavam uma escrita hieroglífica cujos sinais pictográficos e símbolos representavam as silabas. Tinham amplo conhecimento de astronomia, que usavam para prever eclipses e observar os movimentos dos astros. Criaram um calendário com ano de 365 dias, dividido em 18 meses de 20 dias, aos quais se somava, mais 5 dias para completar o ciclo solar. Na matemática estabeleceram um símbolo para o zero.
      A partir do século IX d.C., as cidades do sul começaram a desaparecer, progredindo até a chegada dos espanhóis, fato que provocou uma trágica mudança na história daquele povo.


Os Incas
        Os incas formaram um vasto império que ocupava a região que hoje corresponde à Bolívia, ao Peru ao Equador, a parte do Chile, chegando até a Argentina. As terras do Império Inca iam dos Andes até o litoral do Oceano Pacífico.
        No início de sua formação, organizavam-se em tribos que compunham uma confederação no Vale do Cuzco. As disputas com povos vizinhos criaram nos incas o impulso imperialista. Na primeira metade do século XV começou a expansão inca. A justificativa usada para avançar sobre as terras alheias era a de levar aos povos que eles consideravam selvagens uma cultura mais avançada. Ironicamente, no século seguinte, os europeus dominaram a América usando o mesmo argumento.
        A fim de manter o controle sobre os povos dominados, os incas desenvolveram um eficiente sistema de comunicação entre várias partes do Império. Esse sistema consistia na construção de uma rede de estradas e na manutenção de postos de informações percorridos por vários mensageiros, que passavam noticias de um posto a outro O império era politicamente dirigido pela cidade de Cuzco, que os incas acreditavam ser o centro do mundo.
        A exploração das províncias era feita por meio do trabalho familiar. Cada família recebia um lote de terra para cultivar, além da obrigação de prestar serviços nas terras do kuraka, que era o chefe da comunidade. A prestação de serviço na terra do kuraka era chamada de mita.
        O império Inca era formado por numerosas comunidades agrícolas, os chamados ayllus, e seu líder máximo era o Inca, considerado filho do Sol, e que na sua tarefa de governar, era auxiliado pelos Kuracas. A sucessão imperial não era hereditária: quando o Inca morria, os nobres lutavam entre si para definir quem seria o novo rei. Os espanhóis aproveitaram-se de um desses momentos de disputa pelo poder, travada entre Atahualpa e Huàscar (coincidentemente os dois nobres eram filhos do Inca Huyana Kápac), para estabelecer sua dominação sobre aquele Império.
        Todas as famílias tinham a obrigação de pagar tributos em espécie ao Inca, o que servia para sustentar a sua família e uma aristocracia formada por religiosos e militares. O sistema de pagamento de impostos retirava dos agricultores uma expressiva parte dos alimentos que deveriam servir para o seu sustento. Aliada a essa exploração, a dominação política exercida pelo Inca e por seus exércitos provocava frequentes rebeliões dos povos dominados. Quando havia revoltas, a repressão era imediata. As comunidades muito rebeldes eram transferidas para outras regiões como forma de castigo.


Os Astecas
        Os astecas criaram uma civilização com fortes traços urbanos. A capital, Tenochtitlán, possuía uma vida muito movimentada, um ativo centro de comércio, muitas construções que abrigavam a administração pública e vários templos e pirâmides dedicadas aos diversos deuses cultuados por eles. Tenochtitlán representava o poderio asteca de tal forma que os espanhóis, no processo de conquista da América, transformaram a cidade em ruínas e construíram sobre elas a Cidade do México, a fim de que não restasse um traço sequer da importância e do poder que a cidade havia representado.
        Quando os espanhóis chegaram a América, a civilização asteca ocupava uma região que se estendia da atual Guatemala até o México, e do Oceano Pacífico até o Golfo do México. As riquezas acumuladas pelos reis astecas surpreenderam os espanhóis e foram, evidentemente, um dos maiores motivos para a destruição daquela civilização.
        Os astecas migraram para o Vale do México no início do século XIII. Posteriormente fizeram uma aliança com os habitantes de duas outras cidades, Texcoco e Tlaconpán, e passaram a praticar uma política imperialista de conquista das regiões vizinhas. Aos poucos, Tenochtitlán foi ganhando importância, sobrepôs-se às outras duas cidades e tornou-se a capital do Império Asteca.
        O controle sobre as regiões dominadas era feito por meio de uma poderosa força militar que garantia a submissão dos outros povos e o pagamento dos tributos devidos ao imperador asteca. Foi graças a essa exploração econômica que os governantes conseguiram acumular os tesouros que foram pilhados pelos espanhóis.
        O governo era exercido por um monarca denominado de Tlatoani, eleito pelos membros da camada dominante (militares funcionários do alto escalão da administração pública e sacerdotes). Após a eleição, o novo rei tinha o seu poder sancionado pelos sacerdotes, que conferiam a ele um caráter divino. Também no Estado asteca, política e religião articulavam-se de forma a garantir que o poder não fosse questionado. O expansionismo asteca resultou na formação de uma sociedade guerreira, que dava grande valor à hierarquia e cujo chefe supremo era, também, um líder militar.
        A população pobre era formada principalmente por trabalhadores agrícolas que tinham o direito de explorar um lote de terra, com o compromisso de pagar tributos ao Estado. As crianças tinham escolas e havia a possibilidade de ascensão social para os que quisessem entrar para o exército ou para o clero.
        Como habitavam uma região pantanosa, os astecas desenvolveram um sistema de cultivo em plataformas, denominadas chinampas, que eram construídas na superfície dos lagos, utilizando-se o lodo e as plantas aquáticas. A fim de viabilizar o uso das plataformas foram construídos diques e canais para controlar as águas.
        Os astecas praticavam a escravidão, mas essa prática era bastante diferente daquela introduzida na América a partir do século XVI pelos colonizadores. O escravo poderia ser um prisioneiro de guerra, ou alguém que não fosse oferecendo a si próprio. Mas a escravidão era, em geral, temporária. Após a quitação da divida por meio da prestação de serviços, a pessoa readquiria a sua liberdade. Os filhos de escravos nasciam livres e, além disso, era possível comprar a liberdade com certa facilidade.
        A intensa atividade urbana foi responsável pela constituição de uma camada média, formada por comerciantes, artesãos e funcionários públicos.
        Os comerciantes eram denominados de pochthecas e, graças ao seu trabalho, podiam acumular grandes fortunas. Porém, mais que a riqueza material, a grande fonte de poder no Império Asteca era o Estado. O grupo que realmente exercia o poder era formado pelo Tlatoami, pelos sacerdotes, militares e membros do alto escalão do serviço público.
        A mitologia asteca previa o retorno à Terra dos deuses que haviam criado a vida. Quando os espanhóis chegaram àquela região foram confundidos com deuses e, por causa disso, recebidos com honrarias pelos astecas, que aceitaram se submeter à dominação dos colonizadores. Quando entenderam que pessoas tão cruéis não poderiam ser deuses, era tarde demais: os conquistadores já haviam se apoderado do Império.
Fonte: http://www.sosestudante.com/historia/maias-incas-e-astecas.html

terça-feira, 30 de julho de 2013

segunda-feira, 13 de maio de 2013

domingo, 5 de maio de 2013

Questões sobre Roma Antiga

Questões sobre Roma Antiga


1. Na Roma Antiga, a expressão "até tu Brutus?" foi atribuída a Júlio César que, de acordo com fontes históricas, a teria proferido no momento de seu assassinato, em 44 a.C. Nesse contexto da história de Roma, Júlio César tornou-se conhecido porque 
a) iniciou o processo de expansão romana, desencadeando as chamadas guerras púnicas, por meio das quais Roma se converteu em potência marítima. 
b) criou o primeiro código escrito, denominado "Leis das Doze Tábuas", que tratava de assuntos referentes ao Direito Civil e ao Direito Penal. 
c) adquiriu grandes poderes e privilégios especiais, como os títulos de ditador perpétuo e de censor vitalício, suscitando lutas políticas pelo poder, sobretudo no Senado Romano. 
d) contribuiu, com as suas leis abolicionistas, para crise geral do escravismo romano, que abalou as atividades agrícolas de todo o Império Romano. 
e) propôs à Assembleia Romana o seu projeto de reforma agrária, limitando a ocupação de terras públicas aos cidadãos romanos. 

2. (Fuvest) "A história da Antiguidade Clássica é a história das cidades, porém, de cidades baseadas na propriedade da terra e na agricultura." 
(K. Marx. "Formações econômicas pré-capitalistas.") 
Em decorrência da frase de Marx, é correto afirmar que 
a) os comerciantes eram o setor urbano com maior poder na Antiguidade, mas dependiam da produção agrícola. 
b) o comércio e as manufaturas eram atividades desconhecidas nas cidades em torno do Mediterrâneo. 
c) as populações das cidades greco-romanas dependiam da agricultura para a acumulação de riqueza monetária. 
d) a sociedade urbana greco-romana se caracterizava pela ausência de diferenças sociais. 
e) os privilégios dos cidadãos das cidades gregas e romanas se originavam da condição de proprietários rurais. 

3. (Fatec) A expansão romana pelo Mar Mediterrâneo gerou importantes transformações políticas, econômicas e sociais. 
Dentre elas temos: 
a) fortalecimento da família; desenvolvimento das atividades agropastoris; grande afluxo de riquezas, provenientes das conquistas. 
b) aumento do trabalho livre; maior concentração populacional nos campos e enriquecimento da elite patrícia. 
c) influência bastante grande da cultura grega; domínio político dos plebeus; grande moralização dos costumes. 
d) fim do trabalho escravo; concentração da plebe no campo; domínio político dos militares. 
e) grande número de escravos; predomínio do comércio; êxodo rural, gerando o empobrecimento da plebe. 

4. (Fgv) O Edito de Milão (313), no processo de desenvolvimento histórico de Roma, reveste-se de grande significado, tendo em vista que 
a) combateu a heresia ariana, acabando com a força política dos bispados de Alexandria e Antioquia. 
b) tornou o cristianismo a religião oficial de todo Império Romano, terminando com a concepção de rei-deus. 
c) acabou inteiramente com os cultos pagãos que então dominavam a vida religiosa. 
d) deu prosseguimento à política de Deocleciano de intenso combate à expansão do cristianismo. 
e) proclamou a liberdade do culto cristão passando Constantino a ser o protetor da Igreja. 

5. (Fgv) Com a expansão do poder romano [sob a República], tornou-se enorme a diferença entre a pequena cidade nascida às margens do Tibre e a Roma todo-poderosa, agora senhora do Mediterrâneo. A economia, a política, a vida social e religiosa dos romanos passaram por profundas modificações. 
(José Jobson de A. Arruda e Nelson Piletti, "Toda a História") 
Entre as modificações que se pode identificar está 
a) a prosperidade do conjunto da plebe, maior beneficiária da ampliação do mercado consumidor em função das províncias conquistadas. 
b) a disseminação da pequena propriedade, com a distribuição da terra conquistada aos legionários, maiores responsáveis pela expansão. 
c) a crescente influência cultural dos povos conquistados, em especial os gregos, alterando as práticas religiosas romanas. 
d) o enrijecimento moral de toda a sociedade, que passou a não mais tolerar as bacanais - festas em honra ao deus Baco. 
e) a criação e consolidação do colonato como base da economia romana e sua disseminação pelas margens do mar Mediterrâneo. 

6. (Fuvest) A expansão de Roma durante a República, com o consequente domínio da bacia do Mediterrâneo, provocou sensíveis transformações sociais e econômicas, dentre as quais: 
a) marcado processo de industrialização, êxodo urbano, endividamento do Estado. 
b) fortalecimento da classe plebeia, expansão da pequena propriedade, propagação do cristianismo. 
c) crescimento da economia agropastoril, intensificação das exportações, aumento do trabalho livre. 
d) enriquecimento do Estado romano, aparecimento de uma poderosa classe de comerciantes, aumento do número de escravos. 
e) diminuição da produção nos latifúndios, acentuado processo inflacionário, escassez de mão-de-obra escrava. 

7. (Fuvest) Várias razões explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império Romano, entre elas: 
a) a oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do Imperador, pelos cristãos. 
b) a publicação do Edito de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e alimentou a repressão. 
c) a formação de heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava a natureza divina de Cristo. 
d) a organização dos Concílios Ecumênicos, que visavam promover a definição da doutrina cristã. 
e) o fortalecimento do Paganismo sob o Imperador Teodósio, que mandou martirizar milhares de cristãos. 

8. (Mackenzie) A ruralização econômica do Império Romano do Ocidente (do século III ao V d.C.) NÃO teve como consequência: 
a) o rebaixamento de muitos homens livres à condição de colonos que se tornaram presos à terra. 
b) o surgimento do colonato, que se constituiu no arrendamento de terras aos camponeses. 
c) o latifúndio, principal unidade de produção, tornou-se quase autossuficiente. 
d) o aumento do afluxo de escravos para Roma, que dinamizou a expansão da economia agrícola. 
e) o campo tornou-se mais seguro que as cidades, em decorrência das desordens político-sociais e da crise econômica. 

9. (Mackenzie) Leia o texto: 
"Os homens que combatem e morrem pela Itália têm o ar, a luz e mais nada (...). Lutam e perecem para sustentar a riqueza e o luxo de outro, mas embora sejam chamados senhores do mundo, não têm um único torrão de terra que seja seu." 
(Tibério Graco - Perry Anderson, PASSAGEM DA ANTIGÜIDADE AO FEUDALISMO, pág. 60) 
Os irmãos Tibério e Caio Graco, Tribunos da Plebe romana, pretendiam: 
a) limitar a área de terras públicas (Ager Publicus) ocupadas por particulares e distribuir as mesmas aos cidadãos pobres. 
b) limitar a área de latifúndios e distribuir as terras públicas aos Patrícios. 
c) limitar o direito de cidadania romana aos habitantes do Lácio, Etrúria e Sabínia. 
d) limitar a excessiva expansão territorial derivada de uma prolongada política de conquista e anexação de terras. 
e) limitar a expropriação dos latifúndios e estabelecer propriedades coletivas. 

10. (Mackenzie) As Guerras Púnicas, conflitos entre Roma e Cartago, no século II a.C., foram motivadas: 
a) pela disputa pelo controle do comércio no Mar Negro e posse das colônias gregas. 
b) pelo controle das regiões da Trácia e Macedônia e o monopólio do comércio no Mediterrâneo. 
c) pelo domínio da Sicília e disputa pelo controle do comércio no Mar Mediterrâneo. 
d) pela divisão do Império Romano entre os generais romanos e a submissão de Siracusa a Cartago. 
e) pelo conflito entre o mundo romano em expansão e o mundo bárbaro persa. 

11. (Mackenzie) Durante a República Romana, a conquista da igualdade civil e política, os tribunos da plebe e a lei das Doze tábuas foram decorrentes: 
a) da marginalização política, discriminação social e desigualdade econômica que afetavam a plebe romana. 
b) da crise do sistema escravista de produção, transformando escravos em colonos e consequente declínio da agricultura. 
c) do elevado poder do exército, que para conter a pressão das invasões bárbaras realizou reformas político-administrativas. 
d) do afluxo de riqueza para Roma devido às conquistas e enfraquecimento da classe equestre. 
e) da elevação do cristianismo que pregava a igualdade de todos os homens. 

12. (Puccamp) Sobre os primitivos habitantes da Itália, pode-se afirmar que os: 
a) italiotas acomodaram-se no Sul da Itália, onde desenvolveram povoados. 
b) gregos ocuparam a parte Central da Península, subdividindo-se em vários clãs. 
c) etruscos, provavelmente originários da Ásia, ocuparam o Norte da Península. 
d) lígures fixaram-se ao Sul combatendo ferrenhamente os etruscos. 
e) sículos penetraram na Península através da cadeia dos Alpes e ocuparam o Norte. 

13. (Pucpr) A importância de Otávio Augusto em Roma antiga, concentra-se principalmente no seu esforço para: 
a) solucionar a crise agrícola decorrente da falta de pequenas propriedades. 
b) vencer as guerras púnicas, trazendo paz para a sociedade romana. 
c) estruturar um império com governo centralizado, apoiado em instituições republicanas. 
d) impedir que as reformas introduzidas pelos Gracos alterassem a estrutura agrária de Roma. 
e) favorecer a expansão do cristianismo, conciliando seus princípios com a filosofia romana. 

14. (Ufg) O governo da República romana estava dividido em três corpos tão bem equilibrados em termos de direitos que ninguém, mesmo sendo romano, poderia dizer, com certeza, se o governo era aristocrático, democrático ou monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no poder dos cônsules a constituição romana parecerá monárquica; a quem fixá-la no Senado ela mais parecerá aristocrática e a quem fixar no poder do povo ela parecerá claramente democrática. 
(POLÍBIOS. "Historia". Brasília: Ed. da UnB, 1985. Livro VI, 11. p. 333.) 
Políbios descreve a estrutura política da República romana (509-27 a. C.), idealizando o equilíbrio entre os poderes. Não obstante, a prática política republicana caracterizou- se pela 
a) organização de uma burocracia nomeada a partir de critérios censitários, isto é, de acordo com os rendimentos. 
b) manutenção do caráter oligárquico com a ordem equestre dos "homens novos" assumindo cargos na administração e no exército. 
c) adoção da medida democrática de concessão da cidadania romana a todos os homens livres das províncias conquistadas. 
d) administração de caráter monárquico com o poder das assembleias baseado no controle do exército e da plebe. 
e) preservação do caráter aristocrático dos patrícios que controlaram o Senado, a Assembleia centuriata e as magistraturas. 

15. (Ufrn) Sidônio Apolinário, aristocrata da Gália romana, escrevendo a um amigo, num período de grandes transformações culturais, assim se expressou: 

O vosso amigo Eminêncio, honrado senhor, entregou uma carta por vós ditada, admirável no estilo [...]. A língua romana foi há muito tempo banida da Bélgica e do Reno; mas se o seu esplendor sobreviveu de qualquer maneira, foi certamente convosco; a nossa jurisdição entrou em decadência ao longo da fronteira, mas enquanto viverdes e preservardes a vossa eloquência, a língua latina permanecerá inabalável. Ao retribuir as vossas saudações o meu coração alegra-se dentro de mim por a nossa cultura em desaparição ter deixado tais traços em vós [...]. 
Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. "História da Idade Média: textos e testemunhas". São Paulo: Editora UNESP, 2000. p. 42-43. 
A opinião contida no fragmento da carta está diretamente relacionada às 
a) invasões dos territórios do Império Romano pelos povos germânicos, provocando mudanças nas instituições imperiais. 
b) influências da cultura grega sobre a latina após a conquista da Grécia pelos romanos e sua anexação ao Império. 
c) vitórias dos romanos sobre Cartago nas chamadas Guerras Púnicas (264-146 a. C.), impondo a cultura do Império a todo o norte da África. 
d) crises que se abateram sobre o Império Romano depois do governo de Marco Aurélio (161-180 d. C.), quando o exército passou a controlar o poder. 

16. (Ufscar) Quando a notícia disto chegou ao exterior, explodiram revoltas de escravos em Roma (onde 150 conspiraram contra o governo), em Atenas (acima de 1.000 envolvidos), em Delos e em muitos outros lugares. Mas os funcionários governamentais logo as suprimiram nos diversos lugares com pronta ação e terríveis torturas como punição, de modo que outros que estavam a ponto de revoltar- se caíram em si. 
(Diodoro da Sicília, sobre a Guerra Servil na Sicília. 135-132 a.C.) 
É correto afirmar que as revoltas de escravos na Roma Antiga eram 
a) lideradas por senadores que lutavam contra o sistema escravista. 
b) semelhantes às revoltas dos hilotas em Esparta. 
c) provocadas pela exploração e maltratos impostos pelos senhores. 
d) desencadeadas pelas frágeis leis, que deixavam indefinida a situação de escravidão. 
e) pouco frequentes, comparadas com as que ocorreram em Atenas no tempo de Sólon. 

17. (Ufv) A respeito das classes que compunham a sociedade romana na Antiguidade, é CORRETO afirmar que: 
a) os "plebeus" podiam casar-se com membros das famílias patrícias, forma pela qual conseguiam quitar suas pendências de terra e dinheiro, conseguindo assim certa ascensão social. 
b) os "plebeus" compunham a classe formada pelos camponeses, artesãos e alguns que conseguiam enriquecer-se por meio do comércio, atividade que lhes era permitida. 
c) os "clientes" eram estrangeiros acolhidos pelos patrícios e transformados em escravos, quando sua conduta moral não condizia com a de seus protetores. 
d) os "patrícios" foram igualados aos plebeus, durante a democracia romana, quando da revolta dos clientes, que lutaram contra a exclusão social da qual eram vítimas. 
e) os "escravos" por dívida eram o resultado da transformação de qualquer romano em propriedade de outrem, o que ocorria para todos que violassem a obrigação de pagar os impostos que sustentavam o Estado expansionista. 

18. (Unaerp) Na história de Roma, o século III da era cristã é considerado o século das crises. Foi nesse período que: 
a) As tensões geradas pelas conquistas se refletiram nas contendas políticas, criaram um clima de constantes agitações, promovendo desordens nas cidades. 
b) O exército entrou em crise e deixou de ser o exército de cidadãos proprietários de terras. 
c) O império romano começou a sofrer a terrível crise do trabalho escravo, base principal de sua riqueza. 
d) Os soldados perderam a confiança no Estado e tornaram-se fiéis a seus generais partilhando com eles os espólios de guerra. 
e) Os conflitos pela posse da terra geraram a Guerra Civil. 

19. (Unesp) "O vínculo entre os legionários e o comandante começou progressivamente a assimilar-se ao existente entre patrão e cliente na vida civil: a partir da época de Mário e Sila, os soldados procuravam os seus generais para a reabilitação econômica e os generais usavam os soldados para incursões políticas." 
(Perry Anderson, "PASSAGEM DA ANTIGUIDADE AO FEUDALISMO".) 

O texto oferece subsídios para a compreensão: 
a) da crise da República romana. 
b) da implantação da monarquia etrusca. 
c) do declínio do Império Romano. 
d) da ascensão do Império Bizantino. 
e) do fortalecimento do Senado. 

20. (Unifesp) Fomos em busca dos homens fugidos de nosso povoado e descobrimos que cinco deles e suas famílias estavam nas terras de Eulogio, mas os homens deste senhor impediram nos com violência de nos aproximar da entrada do domínio. 
(Egito romano, em 332 d.C.)
... os colonos não têm liberdade para abandonar o campo ao qual estão atados por sua condição e seu nascimento. Se dele se afastam em busca de outra casa, devem ser devolvidos, acorrentados e castigados. 
(Valentiniano, em 371 d.C.) 
Os textos mostram a 
a) capacidade do Império romano de controlar a situação no campo, ao levar a cabo a política de transformar os escravos em colonos presos à terra. 
b) luta de classes, entre camponeses e grandes proprietários, pela posse das terras que o Estado romano, depois da crise do século III, é incapaz de controlar. 
c) transformação, dirigida pelo governo do Baixo Império, das grandes unidades de produção escravistas em unidades menores e com trabalho servil. 
d) permanência de uma política agrária, mesmo depois da crise do século III, no sentido de assegurar um número mínimo de camponeses soldados. 
e) impotência do governo romano do Baixo Império em controlar a política agrária, por ele mesmo adotada, de fixar os pobres livres no campo.