sábado, 7 de dezembro de 2013
domingo, 3 de novembro de 2013
terça-feira, 29 de outubro de 2013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Vídeo Apresentado na Aula de Véspera ENEM 2013 - CSSG
Vídeo Apresentado na Aula de Véspera
ENEM 2013 - CSSG
domingo, 20 de outubro de 2013
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
A Independências das Treze Colônias Inglesas da América do Norte (EUA).
A Independências das Treze Colônias Inglesas da América do Norte (EUA).
terça-feira, 8 de outubro de 2013
História do Brasil - A Redemocratização Após a Ditadura Militar - Por Boris Fausto
História do Brasil - A Redemocratização Após a Ditadura Militar - Por Boris Fausto
História do Brasil - A Ditadura Militar - Por Boris Fausto
História do Brasil - A Ditadura Militar - Por Boris Fausto
domingo, 6 de outubro de 2013
O ILUMINISMO
O
ILUMINISMO
O século XVIII é também chamado de
Século das Luzes. A origem de todo esse movimento de nome iluminismo começou na
França. Esse termo iluminismo está relacionado com esclarecimento, porque os
iluministas, os homens da sociedade do antigo regime viviam nas “trevas da
ignorância”. Para os iluministas, o homem é produto do meio em que vive da
sociedade e da educação.
No antigo regime, a educação estava sob
o controle da igreja. Isto não era bem visto pelos novos pensadores, os
iluministas, pois para eles a igreja ensinava uma filosofia arcaica. Isto
tornava a sociedade ignorante, fanática e submissa. Por isso a educação
precisava ser mudada, a razão, ou melhor, a capacidade de pensar por si
próprio, deveria ficar a frente na educação.
Este século, mostrou uma nova maneira
de pensar. O objetivo desses filósofos era a busca da felicidade. Eles eram
contra a injustiça, intolerância religiosa e a concentração de privilégios nas
mãos de poucos (ricos e poderosos).
Para os iluministas a razão era
importante para os estudos dos fenômenos naturais e sociais. De certa forma
eles eram Deístas, ou seja, acreditavam em Deus, mas que este Deus agiria
indiretamente nos homens, através das leis naturais. Com isso em mente, a
própria pessoa pode descobrir-se dentro da razão.
Na natureza as pessoas seriam boas, os
problemas, as desigualdades sociais foram colocadas e provocadas pelo próprio
homem, de acordo com a organização da sociedade. Para concertar essa situação
teria de mudar totalmente a sociedade. Para estabelecer a garantia dos direitos
naturais da pessoa, como a liberdade e a livre posse de bens.
O QUE O ILUMINISMO COMBATIA:
A nova mentalidade burguesa, expressa
pelos princípios iluministas, chocava-se com o Antigo Regime. Assim, o
Iluminismo combatia:
O Absolutismo Monárquico: porque
protegia a nobreza e mantinha seus privilégios. O absolutismo era considerado
injusto por impedir a participação da burguesia nas decisões políticas,
inviabilizando a realização de suas ideias;
O Mercantilismo: porque a
intervenção do Estado na vida econômica era considerada prejudicial ao
individualismo burguês, à livre iniciativa e ao desenvolvimento espontâneo do
capitalismo;
A autonomia intelectual: defendia
pelo individualismo e pelo racionalismo burguês. Assim, à burguesia não
interessava apenas a religião. Ela desejava o avanço da ciência e das técnicas,
que favoreciam aos transportes, as comunicações, a medicina, etc.
O QUE O ILUMINISMO DEFENDIA:
Segundo
o sociólogo Lucien Goldman, os princípios do Iluminismo estão relacionados ao
comércio, uma das principais atividades econômicas da burguesia. Assim, o
Iluminismo defendia:
Igualdade: no
comércio, isto é, no ato de compra e venda, todas as eventuais desigualdades
sociais entre compradores e vendedores não tinham importância. Na compra e
venda, o que importava era a igualdade jurídica dos participantes do ato
comercial. Por isso, os iluministas defendiam que todos deveriam ser iguais
perante a lei. Ninguém teria, então, privilégios de nascença, como os da
nobreza. Entretanto, a igualdade jurídica não significava igualdade econômica.
No plano econômico, a maioria dos iluministas acreditava que a desigualdade
correspondia à ordem natural das coisas.
Tolerância religiosa ou filosófica: na
realização do ato comercial, não importavam as convicções religiosas ou filosóficas
dos participantes do negócio. Do ponto de vista econômico, a burguesia
compreendeu que seria irracional excluir compradores ou vendedores em função de
suas crenças ou convicções pessoais. Fosse mulçumano, judeu, cristão ou ateu, a
capacidade econômica das pessoas definia-se pelo ter e não pelo ser.
Liberdade pessoal e social: a
atividade comercial burguesa só poderia desenvolver-se numa economia de
mercado, ou seja, era preciso que existisse o livre jogo da oferta e da
procura. Por isso, a burguesia se opôs à escravidão humana e passou a defender
uma sociedade livre. Afinal sem trabalhadores livres, que recebessem salários,
não podia haver mercado comercial.
Propriedade privada: comércio
só era possível entre os proprietários de bens ou de dinheiro. O proprietário
podia comprar ou vender porque tinha o direito de usar e dispor livremente de
seus bens. Assim, a burguesia defendia o direito à propriedade privada, que
característica essencial da sociedade capitalista.
OS PENSADORES
Estes pensadores eram divididos em duas
classes: os filósofos, com mente voltada para os problemas políticos; e os
economistas, que estavam voltados para o lado financeiro, com intenções de
aumentar a riqueza da nação.
Os representantes mais destacados dos
filósofos foram: Charles de Secondat, Barão de Montesquieu; François Marie
Arouet (Voltaire), Jean Jacques Rousseau e Denis Diderot.
MONTESQUIEU (1689-1755)
Sua obra de destaque, Do Espírito das
Leis, de 1748, defendia a separação e ao mesmo tempo a igualdade entre os
poderes executivo, legislativo e judiciário. Além disso, publicou em 1721 As
Cartas Persas, que usava do ridículo para certos costumes da sociedade
europeia.
VOLTAIRE (1694- 1798)
Não era partidário das ideias da
igreja. Foi o mais destacado dos iluministas. Irônico e crítico mordaz, também
foi um bom escritor. Com tantas críticas, Voltaire foi perseguido e, inúmeras
vezes, mandado par o exílio. Publicou Cartas Inglesas, na Inglaterra, esta obra
critica o Absolutismo e elogia a liberdade do país. Sua influência foi forte na
época e espalhou-se por toda Europa, inclusive alguns governantes foram adeptos
de suas ideias, como Catarina II da Rússia, e Frederico II da Prússia.
JEAN JACQUES ROUSSEAU (1712-1778)
Esse italiano da cidade de Genebra, de
vida simples, era contra o estilo de vida luxuoso e mundano. Ele fugiu diversas
vezes por causa da perseguição às suas ideias. Uma de suas obras: Discurso
sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens (1755). Nesta
obra, ele defende a tese da bondade natural da pessoa, que é deturpada pela
civilização. Ele também defende uma vida familiar simples, com uma sociedade
baseada na justiça e igualdade. Outro texto famoso foi O Contrato Social,
baseado na teoria da Vontade Geral, referida ao povo.
DENIS DIDEROT
Este foi quem organizou a Enciclopédia,
publicada em 1771/ 1772. Foi ajudado pelo matemático Jean Le Rond D’hembert e
outros. Seu objetivo principal era a reunião do conhecimento em uma única
publicação. É claro que uma obra que divulgava ideias iluministas era proibida.
Os economistas defendiam uma economia
que não deveria ser controlada pelo Estado. O Estado talvez só interferiria se
fosse para garantir seu livre caminhar e o desenvolvimento da economia. Isso dá
origem aos fisiocratas (do grego, governo da natureza).
Suas ideias eram basicamente: as leis
econômicas de um país eram como leis naturais que durariam para sempre e eram
independentes da vontade do homem. Outra ideia base era que a economia deveria
fluir livremente, sem interferência do Estado. Alguns economistas de destaque
foram:
FRANÇOIS QUESNAY, médico
na corte de Luís XV, foi colaborador da Enciclopédia, uma atividade de importância
para ele era a agricultura.
VICENT GOURNAY, tinha
ideias liberais para o comércio e a indústria. Sua frase consagrada foi: deixe
fazer, deixe passar.
ADAM SMITH, aluno de
Gournay, este escocês, foi um pouco diferente dos fisiocratas. Ele criou novas
teses, o Liberalismo Econômico. Sua obra de destaque foi: A Riqueza das Nações,
em 1766. Nesta obra ele enfatiza como verdadeira fonte de riqueza o trabalho
livre, sem nenhuma intervenção exterior.
DEPOTISMO ESCLARECIDO
Essas ideias iluministas influenciaram
alguns governantes, que logo passaram a praticar essas teorias, mas com um tom
soberano, ou seja, procuravam governar com a razão e com os interesses do povo,
mas com um toque de absolutismo real.
Essa união de princípios filosóficos e
poder real deu origem ao Despotismo Esclarecido.
Seus principais adeptos foram:
Frederico II da Prússia -
discípulo de Voltaire - deu liberdade religiosa, investiu na educação para o
ensino básico e na liberdade de expressão. Estimulou a economia, com medidas
protecionistas, isto quer dizer, a Prússia permaneceu um estado feudal, com
servos sujeitos aos seus senhores.
Na Rússia, Catarina II, teve
contato com os iluministas franceses, entre eles, Voltaire. Também deu
liberdade religiosa ao povo e fez mudanças de hábitos na alta sociedade. Claro
que os servos tiveram prejuízos, pois o poder dos senhores aumentou, com direito
até mesmo sobre a vida dos servos.
José II - na
Áustria, ele aboliu a servidão no país, concedeu igualdade entre todos, até em
sua administração imperial, deu liberdade de culto a todos.
Em Portugal, o Marquês de Pombal, fez
importantes reformas baseadas no iluminismo. Houve mais desenvolvimento no
país. A agricultura foi estimulada. A nobreza foi perseguida para fortalecer o poder
real e os jesuítas foram ”incentivados” para não dizer, expulsos de Portugal.
O espanhol – Anistro Aranda - fez
diversas reformas no comércio, na indústria e na sua administração. Onde criou
os intendentes, que fortaleceram o poder real de Carlos III.
FONTES ADAPTADAS:
http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia026.asp
http://www.algosobre.com.br/historia/iluminismo-a-critica-ao-antigo-regime.html
sábado, 28 de setembro de 2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
domingo, 18 de agosto de 2013
domingo, 11 de agosto de 2013
Maias, Astecas e Incas.
Os Maias
A sociedade maia vivia na região que hoje
compreende o sul do México, a Guatemala e a Península de Yucatán. Os indícios
apontam que por volta de 900 a.C. os maias já estavam estabelecidos ali.
Politicamente, os maias se organizavam em
cidades-Estado que se caracterizavam como centros religiosos. As cidades-Estado
mais importantes eram Palenque, Tikal, e Copán. A base da economia era a
agricultura, sobretudo do milho, considerado um alimento sagrado. As práticas,
agrícolas eram rudimentares, com a utilização de instrumentos simples e da
queimada para limpar o terreno.
A parcela mais numerosa da população era
formada por trabalhadores agrícolas, denominados de mazehualob. O governo era
exercido por um monarca, que tinha vários auxiliares nas funções religiosas,
administrativas e militares. A monarquia era hereditária e tinha caráter
religioso.
A religião era um traço marcante dessa
sociedade. Os maias acreditavam que a vida era dirigida pelos deuses era
representada por elementos naturais como o Sol, a chuva ou o vento, mas
acreditam também em um deus criador do mundo, que chamavam de Hunab.
Os maias usavam uma escrita hieroglífica
cujos sinais pictográficos e símbolos representavam as silabas. Tinham amplo
conhecimento de astronomia, que usavam para prever eclipses e observar os
movimentos dos astros. Criaram um calendário com ano de 365 dias, dividido em
18 meses de 20 dias, aos quais se somava, mais 5 dias para completar o ciclo
solar. Na matemática estabeleceram um símbolo para o zero.
A partir do século IX d.C., as cidades do
sul começaram a desaparecer, progredindo até a chegada dos espanhóis, fato que
provocou uma trágica mudança na história daquele povo.
Os Incas
Os incas formaram um vasto império que
ocupava a região que hoje corresponde à Bolívia, ao Peru ao Equador, a parte do
Chile, chegando até a Argentina. As terras do Império Inca iam dos Andes até o
litoral do Oceano Pacífico.
No início de sua formação,
organizavam-se em tribos que compunham uma confederação no Vale do Cuzco. As
disputas com povos vizinhos criaram nos incas o impulso imperialista. Na
primeira metade do século XV começou a expansão inca. A justificativa usada
para avançar sobre as terras alheias era a de levar aos povos que eles
consideravam selvagens uma cultura mais avançada. Ironicamente, no século
seguinte, os europeus dominaram a América usando o mesmo argumento.
A fim de manter o controle sobre os
povos dominados, os incas desenvolveram um eficiente sistema de comunicação
entre várias partes do Império. Esse sistema consistia na construção de uma
rede de estradas e na manutenção de postos de informações percorridos por
vários mensageiros, que passavam noticias de um posto a outro O império era
politicamente dirigido pela cidade de Cuzco, que os incas acreditavam ser o
centro do mundo.
A exploração das províncias era feita
por meio do trabalho familiar. Cada família recebia um lote de terra para
cultivar, além da obrigação de prestar serviços nas terras do kuraka, que era o
chefe da comunidade. A prestação de serviço na terra do kuraka era chamada de
mita.
O império Inca era formado por numerosas
comunidades agrícolas, os chamados ayllus, e seu líder máximo era o Inca,
considerado filho do Sol, e que na sua tarefa de governar, era auxiliado pelos
Kuracas. A sucessão imperial não era hereditária: quando o Inca morria, os
nobres lutavam entre si para definir quem seria o novo rei. Os espanhóis
aproveitaram-se de um desses momentos de disputa pelo poder, travada entre
Atahualpa e Huàscar (coincidentemente os dois nobres eram filhos do Inca Huyana
Kápac), para estabelecer sua dominação sobre aquele Império.
Todas as famílias tinham a obrigação de
pagar tributos em espécie ao Inca, o que servia para sustentar a sua família e
uma aristocracia formada por religiosos e militares. O sistema de pagamento de
impostos retirava dos agricultores uma expressiva parte dos alimentos que
deveriam servir para o seu sustento. Aliada a essa exploração, a dominação
política exercida pelo Inca e por seus exércitos provocava frequentes rebeliões
dos povos dominados. Quando havia revoltas, a repressão era imediata. As
comunidades muito rebeldes eram transferidas para outras regiões como forma de
castigo.
Os Astecas
Os astecas criaram uma civilização com fortes traços urbanos.
A capital, Tenochtitlán, possuía uma vida muito movimentada, um ativo centro de
comércio, muitas construções que abrigavam a administração pública e vários
templos e pirâmides dedicadas aos diversos deuses cultuados por eles.
Tenochtitlán representava o poderio asteca de tal forma que os espanhóis, no
processo de conquista da América, transformaram a cidade em ruínas e
construíram sobre elas a Cidade do México, a fim de que não restasse um traço
sequer da importância e do poder que a cidade havia representado.
Quando os espanhóis chegaram a América, a civilização asteca
ocupava uma região que se estendia da atual Guatemala até o México, e do Oceano
Pacífico até o Golfo do México. As riquezas acumuladas pelos reis astecas
surpreenderam os espanhóis e foram, evidentemente, um dos maiores motivos para
a destruição daquela civilização.
Os astecas migraram para o Vale do México no início do século
XIII. Posteriormente fizeram uma aliança com os habitantes de duas outras
cidades, Texcoco e Tlaconpán, e passaram a praticar uma política imperialista
de conquista das regiões vizinhas. Aos poucos, Tenochtitlán foi ganhando
importância, sobrepôs-se às outras duas cidades e tornou-se a capital do
Império Asteca.
O controle sobre as regiões dominadas era feito por meio de
uma poderosa força militar que garantia a submissão dos outros povos e o
pagamento dos tributos devidos ao imperador asteca. Foi graças a essa
exploração econômica que os governantes conseguiram acumular os tesouros que
foram pilhados pelos espanhóis.
O governo era exercido por um monarca denominado de Tlatoani,
eleito pelos membros da camada dominante (militares funcionários do alto
escalão da administração pública e sacerdotes). Após a eleição, o novo rei
tinha o seu poder sancionado pelos sacerdotes, que conferiam a ele um caráter
divino. Também no Estado asteca, política e religião articulavam-se de forma a
garantir que o poder não fosse questionado. O expansionismo asteca resultou na
formação de uma sociedade guerreira, que dava grande valor à hierarquia e cujo
chefe supremo era, também, um líder militar.
A população pobre era formada principalmente por
trabalhadores agrícolas que tinham o direito de explorar um lote de terra, com
o compromisso de pagar tributos ao Estado. As crianças tinham escolas e havia a
possibilidade de ascensão social para os que quisessem entrar para o exército
ou para o clero.
Como habitavam uma região pantanosa, os astecas desenvolveram
um sistema de cultivo em plataformas, denominadas chinampas, que eram
construídas na superfície dos lagos, utilizando-se o lodo e as plantas
aquáticas. A fim de viabilizar o uso das plataformas foram construídos diques e
canais para controlar as águas.
Os astecas praticavam a escravidão, mas essa prática era
bastante diferente daquela introduzida na América a partir do século XVI pelos
colonizadores. O escravo poderia ser um prisioneiro de guerra, ou alguém que
não fosse oferecendo a si próprio. Mas a escravidão era, em geral, temporária.
Após a quitação da divida por meio da prestação de serviços, a pessoa readquiria
a sua liberdade. Os filhos de escravos nasciam livres e, além disso, era
possível comprar a liberdade com certa facilidade.
A intensa atividade urbana foi responsável pela constituição
de uma camada média, formada por comerciantes, artesãos e funcionários
públicos.
Os comerciantes eram denominados de pochthecas e, graças ao
seu trabalho, podiam acumular grandes fortunas. Porém, mais que a riqueza
material, a grande fonte de poder no Império Asteca era o Estado. O grupo que
realmente exercia o poder era formado pelo Tlatoami, pelos sacerdotes,
militares e membros do alto escalão do serviço público.
A mitologia asteca previa o retorno à Terra dos deuses que
haviam criado a vida. Quando os espanhóis chegaram àquela região foram
confundidos com deuses e, por causa disso, recebidos com honrarias pelos
astecas, que aceitaram se submeter à dominação dos colonizadores. Quando
entenderam que pessoas tão cruéis não poderiam ser deuses, era tarde demais: os
conquistadores já haviam se apoderado do Império.
Fonte:
http://www.sosestudante.com/historia/maias-incas-e-astecas.html
terça-feira, 30 de julho de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
domingo, 2 de junho de 2013
segunda-feira, 13 de maio de 2013
domingo, 5 de maio de 2013
Questões sobre Roma Antiga
Questões sobre Roma Antiga
1. Na Roma Antiga, a expressão "até tu Brutus?" foi atribuída a
Júlio César que, de acordo com fontes históricas, a teria proferido no momento
de seu assassinato, em 44 a.C. Nesse contexto da história de Roma, Júlio César
tornou-se conhecido porque
a) iniciou o processo de
expansão romana, desencadeando as chamadas guerras púnicas, por meio das quais
Roma se converteu em potência marítima.
b) criou o primeiro
código escrito, denominado "Leis das Doze Tábuas", que tratava de
assuntos referentes ao Direito Civil e ao Direito Penal.
c) adquiriu grandes poderes e privilégios especiais, como os títulos de
ditador perpétuo e de censor vitalício, suscitando lutas políticas pelo poder,
sobretudo no Senado Romano.
d) contribuiu, com as
suas leis abolicionistas, para crise geral do escravismo romano, que abalou as
atividades agrícolas de todo o Império Romano.
e) propôs à Assembleia
Romana o seu projeto de reforma agrária, limitando a ocupação de terras
públicas aos cidadãos romanos.
2. (Fuvest) "A história da Antiguidade Clássica é a história das
cidades, porém, de cidades baseadas na propriedade da terra e na
agricultura."
(K. Marx.
"Formações econômicas pré-capitalistas.")
Em decorrência da frase de Marx, é correto afirmar que
a) os comerciantes eram
o setor urbano com maior poder na Antiguidade, mas dependiam da produção
agrícola.
b) o comércio e as
manufaturas eram atividades desconhecidas nas cidades em torno do Mediterrâneo.
c) as populações das
cidades greco-romanas dependiam da agricultura para a acumulação de riqueza
monetária.
d) a sociedade urbana
greco-romana se caracterizava pela ausência de diferenças sociais.
e) os privilégios dos cidadãos das cidades gregas e romanas se originavam
da condição de proprietários rurais.
3. (Fatec) A expansão romana pelo Mar Mediterrâneo gerou importantes
transformações políticas, econômicas e sociais.
Dentre elas temos:
a) fortalecimento da
família; desenvolvimento das atividades agropastoris; grande afluxo de
riquezas, provenientes das conquistas.
b) aumento do trabalho
livre; maior concentração populacional nos campos e enriquecimento da elite
patrícia.
c) influência bastante
grande da cultura grega; domínio político dos plebeus; grande moralização dos
costumes.
d) fim do trabalho
escravo; concentração da plebe no campo; domínio político dos militares.
e) grande número de escravos; predomínio do comércio; êxodo rural,
gerando o empobrecimento da plebe.
4. (Fgv) O Edito de Milão (313), no processo de desenvolvimento histórico
de Roma, reveste-se de grande significado, tendo em vista que
a) combateu a heresia
ariana, acabando com a força política dos bispados de Alexandria e
Antioquia.
b) tornou o cristianismo
a religião oficial de todo Império Romano, terminando com a concepção de
rei-deus.
c) acabou inteiramente
com os cultos pagãos que então dominavam a vida religiosa.
d) deu prosseguimento à
política de Deocleciano de intenso combate à expansão do cristianismo.
e) proclamou a liberdade do culto cristão passando Constantino a ser o
protetor da Igreja.
5. (Fgv) Com a expansão do poder romano [sob a República], tornou-se
enorme a diferença entre a pequena cidade nascida às margens do Tibre e a Roma
todo-poderosa, agora senhora do Mediterrâneo. A economia, a política, a vida
social e religiosa dos romanos passaram por profundas modificações.
(José Jobson de A.
Arruda e Nelson Piletti, "Toda a História")
Entre as modificações que se pode identificar está
a) a prosperidade do
conjunto da plebe, maior beneficiária da ampliação do mercado consumidor em
função das províncias conquistadas.
b) a disseminação da
pequena propriedade, com a distribuição da terra conquistada aos legionários,
maiores responsáveis pela expansão.
c) a crescente influência cultural dos povos conquistados, em especial os
gregos, alterando as práticas religiosas romanas.
d) o enrijecimento moral
de toda a sociedade, que passou a não mais tolerar as bacanais - festas em
honra ao deus Baco.
e) a criação e
consolidação do colonato como base da economia romana e sua disseminação pelas
margens do mar Mediterrâneo.
6. (Fuvest) A expansão de Roma durante a República, com o consequente
domínio da bacia do Mediterrâneo, provocou sensíveis transformações sociais e
econômicas, dentre as quais:
a) marcado processo de
industrialização, êxodo urbano, endividamento do Estado.
b) fortalecimento da
classe plebeia, expansão da pequena propriedade, propagação do
cristianismo.
c) crescimento da
economia agropastoril, intensificação das exportações, aumento do trabalho
livre.
d) enriquecimento do Estado romano, aparecimento de uma poderosa classe
de comerciantes, aumento do número de escravos.
e) diminuição da
produção nos latifúndios, acentuado processo inflacionário, escassez de
mão-de-obra escrava.
7. (Fuvest) Várias razões explicam as perseguições sofridas pelos
cristãos no Império Romano, entre elas:
a) a oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do
Imperador, pelos cristãos.
b) a publicação do Edito
de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e alimentou a
repressão.
c) a formação de
heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava a natureza
divina de Cristo.
d) a organização dos
Concílios Ecumênicos, que visavam promover a definição da doutrina
cristã.
e) o fortalecimento do
Paganismo sob o Imperador Teodósio, que mandou martirizar milhares de
cristãos.
8. (Mackenzie) A ruralização econômica do Império Romano do Ocidente (do
século III ao V d.C.) NÃO teve como consequência:
a) o rebaixamento de
muitos homens livres à condição de colonos que se tornaram presos à
terra.
b) o surgimento do
colonato, que se constituiu no arrendamento de terras aos camponeses.
c) o latifúndio,
principal unidade de produção, tornou-se quase autossuficiente.
d) o aumento do afluxo de escravos para Roma, que dinamizou a expansão da
economia agrícola.
e) o campo tornou-se
mais seguro que as cidades, em decorrência das desordens político-sociais e da
crise econômica.
9. (Mackenzie) Leia o texto:
"Os homens que combatem e morrem pela Itália têm o ar, a luz e mais
nada (...). Lutam e perecem para sustentar a riqueza e o luxo de outro, mas
embora sejam chamados senhores do mundo, não têm um único torrão de terra que
seja seu."
(Tibério Graco - Perry
Anderson, PASSAGEM DA ANTIGÜIDADE AO FEUDALISMO, pág. 60)
Os irmãos Tibério e Caio Graco, Tribunos da Plebe romana,
pretendiam:
a) limitar a área de terras públicas (Ager Publicus) ocupadas por
particulares e distribuir as mesmas aos cidadãos pobres.
b) limitar a área de
latifúndios e distribuir as terras públicas aos Patrícios.
c) limitar o direito de
cidadania romana aos habitantes do Lácio, Etrúria e Sabínia.
d) limitar a excessiva
expansão territorial derivada de uma prolongada política de conquista e
anexação de terras.
e) limitar a
expropriação dos latifúndios e estabelecer propriedades coletivas.
10. (Mackenzie) As Guerras Púnicas, conflitos entre Roma e Cartago, no
século II a.C., foram motivadas:
a) pela disputa pelo
controle do comércio no Mar Negro e posse das colônias gregas.
b) pelo controle das
regiões da Trácia e Macedônia e o monopólio do comércio no Mediterrâneo.
c) pelo domínio da Sicília e disputa pelo controle do comércio no Mar
Mediterrâneo.
d) pela divisão do
Império Romano entre os generais romanos e a submissão de Siracusa a
Cartago.
e) pelo conflito entre o
mundo romano em expansão e o mundo bárbaro persa.
11. (Mackenzie) Durante a República Romana, a conquista da igualdade
civil e política, os tribunos da plebe e a lei das Doze tábuas foram
decorrentes:
a) da marginalização política, discriminação social e desigualdade econômica
que afetavam a plebe romana.
b) da crise do sistema
escravista de produção, transformando escravos em colonos e consequente
declínio da agricultura.
c) do elevado poder do
exército, que para conter a pressão das invasões bárbaras realizou reformas
político-administrativas.
d) do afluxo de riqueza
para Roma devido às conquistas e enfraquecimento da classe equestre.
e) da elevação do
cristianismo que pregava a igualdade de todos os homens.
12. (Puccamp) Sobre os primitivos habitantes da Itália, pode-se afirmar
que os:
a) italiotas
acomodaram-se no Sul da Itália, onde desenvolveram povoados.
b) gregos ocuparam a
parte Central da Península, subdividindo-se em vários clãs.
c) etruscos, provavelmente originários da Ásia, ocuparam o Norte da
Península.
d) lígures fixaram-se ao
Sul combatendo ferrenhamente os etruscos.
e) sículos penetraram na
Península através da cadeia dos Alpes e ocuparam o Norte.
13. (Pucpr) A importância de Otávio Augusto em Roma antiga, concentra-se
principalmente no seu esforço para:
a) solucionar a crise
agrícola decorrente da falta de pequenas propriedades.
b) vencer as guerras
púnicas, trazendo paz para a sociedade romana.
c) estruturar um império com governo centralizado, apoiado em
instituições republicanas.
d) impedir que as
reformas introduzidas pelos Gracos alterassem a estrutura agrária de
Roma.
e) favorecer a expansão
do cristianismo, conciliando seus princípios com a filosofia romana.
14. (Ufg) O governo da República romana estava dividido em três corpos
tão bem equilibrados em termos de direitos que ninguém, mesmo sendo romano,
poderia dizer, com certeza, se o governo era aristocrático, democrático ou
monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no poder dos cônsules a
constituição romana parecerá monárquica; a quem fixá-la no Senado ela mais
parecerá aristocrática e a quem fixar no poder do povo ela parecerá claramente
democrática.
(POLÍBIOS.
"Historia". Brasília: Ed. da UnB, 1985. Livro VI, 11. p. 333.)
Políbios descreve a estrutura política da República romana (509-27 a.
C.), idealizando o equilíbrio entre os poderes. Não obstante, a prática
política republicana caracterizou- se pela
a) organização de uma
burocracia nomeada a partir de critérios censitários, isto é, de acordo com os
rendimentos.
b) manutenção do caráter
oligárquico com a ordem equestre dos "homens novos" assumindo cargos
na administração e no exército.
c) adoção da medida
democrática de concessão da cidadania romana a todos os homens livres das
províncias conquistadas.
d) administração de
caráter monárquico com o poder das assembleias baseado no controle do exército
e da plebe.
e) preservação do caráter aristocrático dos patrícios que controlaram o
Senado, a Assembleia centuriata e as magistraturas.
15. (Ufrn) Sidônio Apolinário, aristocrata da Gália romana, escrevendo a
um amigo, num período de grandes transformações culturais, assim se
expressou:
O vosso amigo Eminêncio,
honrado senhor, entregou uma carta por vós ditada, admirável no estilo [...]. A
língua romana foi há muito tempo banida da Bélgica e do Reno; mas se o seu
esplendor sobreviveu de qualquer maneira, foi certamente convosco; a nossa
jurisdição entrou em decadência ao longo da fronteira, mas enquanto viverdes e
preservardes a vossa eloquência, a língua latina permanecerá inabalável. Ao
retribuir as vossas saudações o meu coração alegra-se dentro de mim por a nossa
cultura em desaparição ter deixado tais traços em vós [...].
Apud PEDRERO-SÁNCHEZ,
Maria Guadalupe. "História da Idade Média: textos e testemunhas". São
Paulo: Editora UNESP, 2000. p. 42-43.
A opinião contida no fragmento da carta está diretamente relacionada
às
a) invasões dos territórios do Império Romano pelos povos germânicos,
provocando mudanças nas instituições imperiais.
b) influências da
cultura grega sobre a latina após a conquista da Grécia pelos romanos e sua
anexação ao Império.
c) vitórias dos romanos
sobre Cartago nas chamadas Guerras Púnicas (264-146 a. C.), impondo a cultura
do Império a todo o norte da África.
d) crises que se
abateram sobre o Império Romano depois do governo de Marco Aurélio (161-180 d.
C.), quando o exército passou a controlar o poder.
16. (Ufscar) Quando a notícia disto chegou ao exterior, explodiram
revoltas de escravos em Roma (onde 150 conspiraram contra o governo), em Atenas
(acima de 1.000 envolvidos), em Delos e em muitos outros lugares. Mas os
funcionários governamentais logo as suprimiram nos diversos lugares com pronta
ação e terríveis torturas como punição, de modo que outros que estavam a ponto
de revoltar- se caíram em si.
(Diodoro da Sicília,
sobre a Guerra Servil na Sicília. 135-132 a.C.)
É correto afirmar que as revoltas de escravos na Roma Antiga eram
a) lideradas por
senadores que lutavam contra o sistema escravista.
b) semelhantes às
revoltas dos hilotas em Esparta.
c) provocadas pela exploração e maltratos impostos pelos senhores.
d) desencadeadas pelas
frágeis leis, que deixavam indefinida a situação de escravidão.
e) pouco frequentes,
comparadas com as que ocorreram em Atenas no tempo de Sólon.
17. (Ufv) A respeito das classes que compunham a sociedade romana na
Antiguidade, é CORRETO afirmar que:
a) os
"plebeus" podiam casar-se com membros das famílias patrícias, forma
pela qual conseguiam quitar suas pendências de terra e dinheiro, conseguindo
assim certa ascensão social.
b) os "plebeus" compunham a classe formada pelos camponeses,
artesãos e alguns que conseguiam enriquecer-se por meio do comércio, atividade
que lhes era permitida.
c) os
"clientes" eram estrangeiros acolhidos pelos patrícios e
transformados em escravos, quando sua conduta moral não condizia com a de seus
protetores.
d) os
"patrícios" foram igualados aos plebeus, durante a democracia romana,
quando da revolta dos clientes, que lutaram contra a exclusão social da qual
eram vítimas.
e) os
"escravos" por dívida eram o resultado da transformação de qualquer
romano em propriedade de outrem, o que ocorria para todos que violassem a
obrigação de pagar os impostos que sustentavam o Estado expansionista.
18. (Unaerp) Na história de Roma, o século III da era cristã é
considerado o século das crises. Foi nesse período que:
a) As tensões geradas
pelas conquistas se refletiram nas contendas políticas, criaram um clima de
constantes agitações, promovendo desordens nas cidades.
b) O exército entrou em
crise e deixou de ser o exército de cidadãos proprietários de terras.
c) O império romano começou a sofrer a terrível crise do trabalho
escravo, base principal de sua riqueza.
d) Os soldados perderam
a confiança no Estado e tornaram-se fiéis a seus generais partilhando com eles
os espólios de guerra.
e) Os conflitos pela
posse da terra geraram a Guerra Civil.
19. (Unesp) "O vínculo entre os legionários e o comandante começou
progressivamente a assimilar-se ao existente entre patrão e cliente na vida
civil: a partir da época de Mário e Sila, os soldados procuravam os seus
generais para a reabilitação econômica e os generais usavam os soldados para
incursões políticas."
(Perry Anderson,
"PASSAGEM DA ANTIGUIDADE AO FEUDALISMO".)
O texto oferece subsídios para a compreensão:
a) da crise da República romana.
b) da implantação da
monarquia etrusca.
c) do declínio do
Império Romano.
d) da ascensão do
Império Bizantino.
e) do fortalecimento do
Senado.
20. (Unifesp) Fomos em busca dos homens fugidos de nosso povoado e
descobrimos que cinco deles e suas famílias estavam nas terras de Eulogio, mas
os homens deste senhor impediram nos com violência de nos aproximar da entrada
do domínio.
(Egito romano, em 332
d.C.)
... os colonos não têm liberdade para abandonar o campo ao qual estão
atados por sua condição e seu nascimento. Se dele se afastam em busca de outra
casa, devem ser devolvidos, acorrentados e castigados.
(Valentiniano, em 371
d.C.)
Os textos mostram a
a) capacidade do Império
romano de controlar a situação no campo, ao levar a cabo a política de transformar
os escravos em colonos presos à terra.
b) luta de classes,
entre camponeses e grandes proprietários, pela posse das terras que o Estado
romano, depois da crise do século III, é incapaz de controlar.
c) transformação,
dirigida pelo governo do Baixo Império, das grandes unidades de produção
escravistas em unidades menores e com trabalho servil.
d) permanência de uma
política agrária, mesmo depois da crise do século III, no sentido de assegurar
um número mínimo de camponeses soldados.
e) impotência do governo romano do Baixo Império em controlar a política
agrária, por ele mesmo adotada, de fixar os pobres livres no campo.
Publicação originária (com Gabarito): http://historiacsd.blogspot.com.br/2012/10/roma-antiga-questoes-de-vestibulares.html
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